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Constru��o atingiu seu auge no final do trimestre

O aquecimento na constru��o civil parece ter atingido o auge no final do segundo trimestre deste ano. Dados levantados pelo IBGE e pela Funda��o Get�lio Vargas (FGV) a pedido da Ag�ncia Estado mostram que o setor bateu recordes em diversas frentes at� julho. Analistas e dirigentes do mercado imobili�rio descartam risco de superaquecimento, mas fazem um alerta: gargalos como investimentos insuficientes para aumentar capacidade e falta de m�o-de-obra qualificada podem prejudicar o forte ritmo de crescimento do setor.

O IBGE informou que a produ��o industrial de insumos para constru��o civil subiu 16,3% no primeiro semestre deste ano contra igual semestre de 2009, maior eleva��o da s�rie iniciada em 1991. O aumento do n�mero de empreendimentos residenciais � puxado, principalmente, pelo programa do governo �Minha Casa, Minha Vida�.

O setor tem ainda pela frente obras de infraestrutura necess�rias � Copa do Mundo em 2014 e � Olimp�ada em 2016. Em palestra para empres�rios na quarta-feira no Rio, o ministro da Fazenda Guido Mantega comentou que o crescimento na produ��o de insumos para a constru��o opera em ritmo �chin�s�. �Eu diria que as empreiteiras n�o t�m dado conta de todos os projetos que tem pela frente�, afirmou, classificando o setor com um dos mais �din�micos� do Pa�s.

RECORDE
A alta de 16,4% do Produto Interno Bruto (PIB) da constru��o no segundo trimestre deste ano sobre igual per�odo do ano passado foi recorde hist�rico. Al�m disso, a utiliza��o da capacidade instalada da constru��o atingiu em junho e em julho de 2010 o n�vel mais alto da s�rie iniciada em 1995, ambos com 91,7%. O analista do setor de constru��o da Fator Corretora, Eduardo Silveira, lembra que o aquecimento na constru��o � um fen�meno acompanhado pelo mercado desde 2007, quando as ofertas de financiamento � constru��o e as compras de im�veis come�aram a crescer de forma mais expressiva.�N�o acho que corremos risco de superaquecimento�, afirmou.

Fonte: Tribuna do Norte