Infla��o da constru��o civil fica est�vel em outubro
RIO - A infla��o do setor de constru��o civil permaneceu praticamente est�vel em outubro. O �ndice Nacional da Constru��o Civil (INCC) terminou o m�s com taxa de 0,2%, ligeiramente abaixo dos 0,21% verificados no m�s anterior.
Segundo o economista da Funda��o Get�lio Vargas (FGV), Salom�o Quadros, no in�cio do ano, havia uma desconfian�a de superaquecimento do setor. A partir do segundo semestre, as press�es foram bem menores do que no in�cio do ano. 'O panorama de pre�os na constru��o n�o � de disparada', disse.
Nos pr�ximos meses, pode ser que suba mais um pouco, porque o �ndice j� est� come�ando a captar reajustes de sal�rios da m�o de obra. Mas a expectativa � de que atinja um limite e comece a desacelerar nos pr�ximos meses, com os reajustes salariais criando uma esp�cie de resist�ncia.
Dois dos tr�s componentes do �ndice apresentaram decr�scimos em suas taxas de varia��o. Materiais e equipamentos passaram de alta de 0,41% para 0,16%, enquanto os servi�os passaram de 0,33% para 0,32%. J� o �ndice relativo � m�o de obra acelerou de 0,01% para 0,2%.
Entre os principais materiais de impacto sobre a constru��o civil destaca-se o cimento, cuja alta de pre�os passou de 1,1% em setembro para 0,43% em outubro. Tubos e conex�es de PVC passaram de alta de 2,22% para queda de 0,18% no m�s passado.
A m�o de obra come�ou a subir ligeiramente e ainda deve crescer mais um pouco nas pr�ximas taxas, segundo Quadros. Em outubro, j� h� efeitos do reajuste m�dio de 9% em Recife, capital que n�o tem muito peso sobre o �ndice. 'Mesmo que suba mais ainda, a m�o de obra n�o vai muito al�m do que est� a�', acredita o economista.
(Juliana Ennes | Valor)
Fonte: G1
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