Sindicato sugere flexibiliza��o de �reas para constru��o em Natal
Dentro das reuni�es programadas na C�mara Municipal para discutir o novo Plano Diretor de Natal, o Sindicato da Ind�stria da Constru��o Civil (Sinduscon) apresentou nesta quarta-feira (21/03) sua vis�o sobre o documento. A entidade sugeriu uma ��flexibiliza��o�� nas limita��es para construir em M�e Lu�za, Zona Norte e Ponta Negra. Alguns representantes do movimento ambiental e de comunidades reagiram �s sugest�es, argumentando que novas edifica��es trazem preju�zos aos menos favorecidos.
Para a Zona Norte, o presidente do Sinduscon, S�lvio Bezerra, defende que a regi�o volte a ser adens�vel. ��N�o estamos pedindo o adensamento m�ximo, mas acredito que seja consenso que h� muito o que se desenvolver na Zona Norte. S� se determina uma �rea de adensamento b�sico quando ela realmente carece de infra-estrutura��, diz Bezerra contrapondo-se � proposta do novo plano de tornar toda e qualquer �rea da Zona Norte como n�o-adens�vel.
Contra o argumento de que a Zona Norte n�o tem saneamento para suportar o crescimento imobili�rio, S�lvio Bezerra, declara que ��mais de metade de Natal tamb�m n�o tem�� e que existem solu��es criadas pelo pr�prio empreendimento para suprir essa falta.
��N�o pode ser negada a continuidade do desenvolvimento na Zona Norte quando surge a possibilidade dele acontecer efetivamente, com a conclus�o da ponte Forte-Redinha��, acrescenta Bezerra.
Sobre M�e Lu�za ele questiona, n�o exatamente a proibi��o da verticaliza��o do bairro, mas impossibilidade de se juntar dois lotes para aumentar uma �rea constru�da. ��Isso significa que se uma cabeleleira morar numa casa conjugada com o seu sal�o e quiser aumentar o seu com�rcio, ela est� proibida. Ou seja, os pr�prios moradores do bairro est�o impedidos de crescer��, conclui.
O novo plano prev� uma limita��o de altura dos pr�dios para 65 metros nas �reas de controle de gabarito e de 90 metros para as �reas adens�veis.
O consultor ambiental e ge�grafo Gustavo Szilagyi lembrou que o Plano Diretor n�o � feito s� pela Prefeitura, nem s� pelo Sinduscom. ��Ele tem que ser aprovado pela Conferencia das Cidades, prevista pelo Estatuto das Cidades, ou seja uma discuss�o oriunda de um debate amplo, nas inst�ncias apropriadas��, afirma Szilagyi.
O padre Bianor Francisco de Lima J�nior, representante da comunidade de M�e Lu�za, teceu coment�rios sobre a discuss�o.��Emiti uma opini�o baseada no que a comunidade pensa. A altera��o da lei causa preju�zo aos moradores de M�e Lu�za��.
Ele lembra que foram ressaltadas as limita��es para os pr�dios, estes n�o podendo ultrapassar os 200 metros quadrados de constru��o e uma altura de 7,5 metros. ��Edif�cios e casas grandes aumentar�o o padr�o de vida no bairro, o IPTU poder� subir e os atuais habitantes ter�o de se deslocar para outros bairros��, argumenta o padre.
As reuni�es sobre o Plano Diretor ocorrem �s quartas e quintas-feiras, �s 9h, na C�mara Municipal de Natal.
Fonte: DN Online
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