CEF espera financiar R$ 2 bilh�es
A Caixa Econ�mica Federal calcula um incremento de 42,8% no volume financiado dentro do programa Minha Casa, Minha Vida no Rio Grande do Norte. O valor financiado, de acordo com Roberto Linhares, superintendente da Caixa no RN, pode chegar a R$2 bilh�es na segunda fase do programa, que entrou em vigor no in�cio de agosto.
Atualmente, quase oito em cada dez im�veis analisados pela Caixa no RN est�o enquadrados no programa Minha Casa, Minha Vida. Do total de 20.606 unidades habitacionais sob an�lise, 15.892 est�o enquadradas no programa, que tem como objetivo reduzir o d�ficit habitacional em todas as faixas de renda. Na primeira fase do programa no estado, o valor financiado chegou a R$1,4 bilh�o. A superintend�ncia da Caixa divulgou o balan�o da primeira fase e anunciou os n�meros da segunda ontem, durante evento realizado em parceria com o Sindicato da Ind�stria da Constru��o Civil no RN. Desde o in�cio do m�s, o banco j� financiou 6.853 im�veis, aplicando R$450 milh�es no estado.
Dentro da primeira fase do programa, o banco financiou 16,1 mil unidades habitacionais no Rio Grande do Norte, sendo 8,8 mil voltadas para quem recebe at� R$1,6 mil (enquadrado, portanto, na faixa 1 de renda). Na 2� fase do programa, ser�o 14,7 mil moradias voltadas para esta faixa, 67% a mais. N�o h� limite para financiamentos nas faixas 2 e 3, para quem recebe entre R$2,7 mil e R$5 mil. O p�blico-alvo continua sendo as fam�lias que recebem at� R$1,6 mil por m�s. No Pa�s, 60% dos im�veis ser�o destinados para este p�blico.
N�o � apenas o n�mero de moradias voltadas para esta faixa que aumentou na segunda fase do programa. A dificuldade para encontrar terrenos em �reas que ofere�am m�nimas condi��es de infraestrutura, como saneamento, pavimenta��o, �gua, luz, escola, posto de sa�de (pr�-requisitos da Caixa) tamb�m, afirma Carlos Luiz Henrique, diretor de comunica��o e marketing do Sinduscon/RN. "O desafio vai ser ainda maior na segunda fase", resume. Arnaldo Gaspar J�nior, presidente do Sinduscon/RN, concorda. Para ele, entretanto, a dificuldade em encontrar terrenos est� mais ligada �s restri��es do plano diretor de Natal (que regulamenta a ocupa��o do solo urbano) do que com a falta de terrenos.
Na capital, nenhum empreendimento voltado para as fam�lias que recebem at� R$1,6 mil por m�s foi contratado ainda. Atualmente, h� um projeto em an�lise no bairro do Planalto. O ritmo das contrata��es tamb�m � alvo de cr�ticas. Para Waldemir Bezerra, presidente do Conselho Regional dos Corretores de Im�veis, � preciso dar mais celeridade �s contrata��es. "O per�odo de contrata��o tem sido muito longo. Algumas contrata��es demoram at� seis meses".
A Caixa ampliou o prazo de entrega da moradia de 12 para 18 meses, incluindo 3 meses para legaliza��o do im�vel. A not�cia foi bem recebida pelos construtores, que agora ter�o mais tempo para entregar o im�vel. Al�m de ampliar valor de investimento, quantidade de im�veis, e prazo de entrega, o governo tamb�m autorizou mudan�as na estrutura das moradias, como amplia��o da �rea.
Fonte: Tribuna do Norte
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