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    A constru��o civil em busca de um novo patamar

    A atividade da constru��o civil ficou abaixo da m�dia, em julho, mas em ligeira recupera��o em rela��o a junho, informou a Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI). Ao mesmo tempo, o Sindicato da Constru��o Civil do Estado de S�o Paulo (Sinduscon-SP) reviu as proje��es de crescimento deste ano, de 5% para 4%.

    Os dados indicam que a recupera��o, se vier a ocorrer neste semestre, tende a ficar aqu�m do esperado. Nada a estranhar, pois o ritmo da constru��o civil segue o do Produto Interno Bruto (PIB), cuja retomada, em junho, pelos dados do IBC-Br, do Banco Central, n�o est� consolidada.

    Os dados menos desanimadores dizem respeito ao emprego: em julho, segundo o Sinduscon, o saldo de contrata��es com carteira assinada foi de 28,1 mil trabalhadores. No per�odo janeiro/julho, o emprego na constru��o cresceu 6,98% em rela��o ao mesmo per�odo de 2011, correspondendo a 221,5 mil vagas - n�mero expressivo, mas que em 2011 tinha sido ainda maior, com mais 228,2 mil postos. Nos �ltimos 12 meses foram abertas 204,4 mil vagas.

    Em julho, segundo a Sondagem da Ind�stria da Constru��o da CNI, a utiliza��o da capacidade instalada do setor foi de 69%, repetindo o �ndice de junho. A ociosidade � maior nas empresas de pequeno porte e nas atividades relacionadas � infraestrutura. � ineg�vel o impacto negativo do baixo n�vel dos investimentos p�blicos nas empresas de constru��o.

    O n�vel de atividade do setor, de 48,3 pontos, em julho, superou o de junho (47,7 pontos), mas foi bem inferior ao de julho de 2011 (50,1 pontos), quando a desacelera��o j� se prenunciava. Abaixo de 50 pontos, os indicadores entram na zona negativa. Tamb�m negativos foram os indicadores do n�vel de atividade em rela��o ao usual (45,5 pontos) e do n�mero de empregados (48,2 pontos).

    No segmento residencial, o ritmo depende da demanda da classe m�dia e do programa social do governo - o Minha Casa precisa "deslanchar na faixa de renda das fam�lias mais desfavorecidas, com renda mensal de at� R$ 1,6 mil", disse o presidente do Sinduscon, S�rgio Watanabe.

    Os primeiros sinais de estabiliza��o (ou queda) dos pre�os de im�veis em S�o Paulo podem esfriar o �nimo de empreendedores e compradores finais - alguns est�o devolvendo im�veis adquiridos na planta, obrigando as construtoras a dar descontos. A euforia no mercado imobili�rio est� passando, mas tem seu lado positivo: nada pior do que aquisi��es por impulso, em que � maior o risco de inadimpl�ncia e perda do im�vel.

    Fonte: Estad�o

 

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