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Constru��o civil pede amplia��o de produtos isentos do IPI

Bras�lia - Dirigentes do setor de constru��o civil pediram nesta quarta-feira, 8, ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, a amplia��o da lista de produtos com isen��o do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Segundo o presidente da Associa��o Brasileira da Ind�stria de Materiais de Constru��o (Abramat), Walter Cover, o setor quer incluir na lista 40 novos produtos, que hoje t�m IPI de 5% a 10%. Entre eles, vidros, pisos de vinil, de madeira e metais. O setor j� � beneficiado com isen��o de IPI para v�rios produtos e o benef�cio termina em 31 de dezembro deste ano.
O presidente da Associa��o Nacional dos Comerciantes de Material de Constru��o (Anamaco), Cl�udio Elias Conz, disse que o mercado n�o est� bem e que as vendas n�o foram boas no primeiro semestre do ano. Segundo ele, o setor quer construir com o governo mecanismos que possam melhorar o desempenho neste segundo semestre.

Os dois dirigentes disseram que o setor sofreu com o problema de oferta de cr�dito nos primeiros seis meses do ano e agora as condi��es de cr�dito s�o novas e, por isso, defendem a amplia��o da desonera��o. Eles destacaram como muito importante a decis�o da Caixa Econ�mica Federal de oferecer novas condi��es para a linha Construcard, com recursos de R$ 5 bilh�es, juros de 1,4% ao m�s e prazo de pagamento de oito anos. Antes, os juros dessa linha eram acima de 2%. Eles pediram para que a opera��o da linha seja agilizada.

Os executivos discutiram ainda com o ministro a desonera��o da folha de pagamentos do setor. Eles v�o apresentar estudos para isso, mas defendem que a desonera��o seja feita por linha de produto. Cover explicou que h� segmentos, como o da produ��o de cimento, que n�o seria vantajosa a mudan�a na sistem�tica de cobran�a. Mas outros, como tintas e cer�mica, j� t�m vantagem.

Novas medidas

O presidente da Anamaco disse que o ministro Mantega pediu para que o setor esteja em Bras�lia no pr�ximo dia 14 para a reuni�o no Pal�cio do Planalto, com a presidente Dilma Rousseff, porque ser�o apresentadas novas medidas de est�mulo ao crescimento. O executivo, no entanto, disse que o ministro n�o antecipou quais medidas seriam.

Fonte: Exame