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    Venda de im�veis novos registra alta de 10,1% em agosto

    O mercado de im�veis novos residenciais na cidade de S�o Paulo expressou rea��o em agosto.
    A venda de 1.860 unidades no m�s representou crescimento de 10,1%, frente �s 1.689 comercializadas em julho.

    De acordo com a Pesquisa Mensal do Mercado Imobili�rio, realizada pelo departamento de Economia e Estat�stica do Sindicato da Habita��o (Secovi-SP), a movimenta��o em valores tamb�m apresentou rea��o: foram R$ 978,8 milh�es negociados no oitavo m�s do ano e R$ 851,9 milh�es em julho, com um aumento real de 14,9%.

    Agosto foi o segundo melhor m�s do ano em termos de lan�amentos residenciais, com 2.078 unidades e alta de 19,6% em rela��o �s 1.737 do m�s anterior, conforme dados fornecidos pela Empresa Brasileira de Estudos de Patrim�nio (Embraesp).

    Principais aspectos da comercializa��o

    Os im�veis em per�odo de Lan�amento, ou seja, colocados em oferta nos �ltimos seis meses (mar�o a agosto deste ano), representaram 58,6% do total vendido no m�s, com 1.090 unidades. A parte complementar, de 770 unidades, possu�a de sete a 36 meses a partir do momento da coloca��o em oferta.

    O segmento de 2 dormit�rios respondeu por 58,3% (1.085 unidades) do volume comercializado no m�s, seguido pelo nicho de 3 quartos, que teve 442 im�veis vendidos e contribuiu com 23,8% do total.

    Regi�o Metropolitana

    A capital paulista retomou a participa��o majorit�ria nas vendas, atingindo em agosto a fatia de 65,3% (2.848 unidades) dos im�veis comercializados entre os 39 munic�pios que comp�em a Regi�o Metropolitana de S�o Paulo (RMSP).

    A redu��o do n�mero de lan�amentos - o que diminuiu o n�vel de oferta - pode ser respons�vel pelo reaquecimento das vendas na Capital.

    Mercado em oito meses

    Ao considerar o que ocorreu no ano, nota-se que o mercado de im�veis novos residenciais sofreu os efeitos do desaquecimento da economia brasileira.

    As vendas acumuladas na cidade de S�o Paulo, de janeiro a agosto deste ano, somaram 15.530 unidades, com varia��o negativa de -6,6% diante das 16.636 unidades de igual per�odo de 2011. Em valores, o movimento totalizou R$ 7,9 bilh�es nos oito meses, equivalente a redu��o de 5,2% em rela��o ao volume de R$ 8,4 bilh�es acumulados entre janeiro e agosto do ano passado, atualizados pelo INCC.

    No acumulado, o lan�amento de 12.677 unidades representou varia��o negativa de �38,3%, ante os 20.559 im�veis lan�ados nos oito primeiros meses de 2011.

    Considera��es

    �O comportamento do mercado de im�veis novos na capital paulista passa por desacelera��o�, diz o economista-chefe do Sindicato, Celso Petrucci, chamando a aten��o, ainda, para os aspectos a seguir.

    1 - Ajuste da oferta diante do total de lan�amentos registrados no final do ano passado. Em 2012, o volume de vendas foi maior, em rela��o aos lan�amentos de 2.853 unidades.

    2 - Necessidade de melhoria nos padr�es urban�sticos da cidade de S�o Paulo, por meio de revis�o da legisla��o de desenvolvimento urbano (Lei de Zoneamento e Plano Diretor Estrat�gico), que hoje dificultam a viabiliza��o de novos empreendimentos imobili�rios.

    3 - Essas dificuldades, aliadas ao excesso de burocracia nos novos licenciamentos, reduziu o volume de aprova��o de plantas na Prefeitura de S�o Paulo, com queda de aproximadamente 30% na compara��o do acumulado em 12 meses, de setembro de 2011 a agosto de 2012.

    4 - A crise internacional refletiu no crescimento do Brasil. O Banco Central brasileiro reduziu a perspectiva de crescimento da economia para apenas 1,6% neste ano.

    De qualquer forma, o Brasil adotou mudan�as na pol�tica monet�ria, buscando minimizar os efeitos da crise mundial. Medidas decretadas nos �ltimos meses contribu�ram para melhorar a competitividade, aumentar a produtividade e incentivar os investimentos em infraestrutura nos pr�ximos anos. Nesse sentido, destacam-se a redu��o da taxa de juros b�sica para 7,5% ao ano, com juro real in�dito da ordem de 2%; e a pol�tica de ren�ncia fiscal para incentivar setores da economia a investirem na produ��o.

    O mercado de im�veis novos sentiu os efeitos da economia, mas continua contribuindo com seu poder de gera��o de empregos e com o atendimento do crescimento vegetativo da necessidade de novas moradias.

    �A situa��o atual confirma a percep��o do Secovi-SP no que se refere ao processo de ajustes neste ano. Por�m, as vendas se mant�m pr�ximas ao patamar do ano passado. Ou seja, a demanda continua presente. Al�m disso, h� indicadores que apontam para a retomada do crescimento econ�mico, de forma gradual e sustentada, nos pr�ximos meses�, analisou o presidente do Secovi-SP, Claudio Bernardes.

    Fonte: Obra 24 horas

 

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