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    Miami tenta espantar crise imobili�ria e atrair europeus

    As gruas de constru��o est�o operando a todo vapor nas esquinas de Miami, levantando torres enormes, como se a grave crise do mercado imobili�rio americano fosse mera fic��o, mas ningu�m sabe ainda quem comprar� os 27 mil novos apartamentos que chegar�o ao mercado at� o fim de 2009.

    A grande Miami, que inclui Miami Beach e distritos vizinhos como Bal Harbour, � hoje um dos lugares do mundo com maior quantidade de gruas, atr�s apenas de Dubai, nos Emirados �rabes, segundo dados do governo local.

    No centro e no p�lo financeiro da avenida Brickell, as construtoras continuam abrindo terrenos e plantando enormes colunas de ferro, que se misturam com pr�dios modernos j� inaugurados, onde s�o oferecidos apartamentos a pre�os cada vez mais baixos, pelo efeito da crise das hipotecas nos Estados Unidos.

    "Acredito que o ano 2008 dar� oportunidades aos compradores em Miami que eles nunca viram", antecipou o comiss�rio do munic�pio de Miami para esta zona da cidade, Marc Sarnoff, dizendo n�o temer que a cidade fique cheia de pr�dios fantasmas, vazios por falta de compradores.


    Queda de pre�os

    Com a forte queda das compras, Miami registrou este ano a maior redu��o dos pre�os de casas nas 20 principais cidades americanas que comp�em o �ndice Standard and Poors para o setor imobili�rio.

    A queda dos pre�os chegou a 12,4% em outubro em Miami, na compara��o com o mesmo m�s do ano 2006, superando assim Tampa, tamb�m na Fl�rida, como a cidade em situa��o pior em termos de valores de casa.

    A crise no mercado imobili�rio dos Estados Unidos explodiu com as perdas no setor hipotec�rio por empr�stimos de alto risco (subprime), que j� atingiu alguns dos principais bancos do pa�s.

    Segundo o �ndice da Standard and Poors, divulgado na �ltima semana de dezembro, os valores das casas ca�ram em m�dia 6,7% em outubro nos EUA, seu n�vel mais alto em mais de 15 anos, e acumulam 23 meses consecutivos de desvaloriza��o.

    "Temos muita confian�a", disse, apesar de tudo, Sarnoff. "Acreditamos que os americanos, pelo problema dos cr�ditos, optar�o por alugar, mas os europeus vir�o comprar em Miami."

    "Miami � uma cidade com clima excelente e com impostos muitos baixos. Al�m disso, com condi��es econ�micas favor�veis, um excelente lugar para bons investimentos", comentou.

    C�mbio favor�vel ao euro

    Um comprador europeu n�o somente ganha hoje com o c�mbio favor�vel do euro, al�m dos pre�os estarem 30% mais baixos do que h� dois anos.

    A diferen�a � ainda maior se a compara��o for feita com os pre�os logo ap�s a bolha imobili�ria na Fl�rida at� 2004. Uma casa que custava mais de US$ 1 milh�o em junho de 2005, hoje est� valendo US$ 600 mil, o que representa uma baixa de 44%.

    Apesar das m�s not�cias no mercado de casas residenciais, o panorama � positivo para as propriedades comerciais, segundo estudo divulgado em dezembro pela Universidade da Fl�rida (UF).



    "Uma das vantagens de Miami � que a costa sudeste da Fl�rida � um para�so para os investimentos internacionais e a recente queda do d�lar a torna mais atraente ainda", disse Wayne Archer, diretor do Centro Bergstrom para estudos imobili�rios da UF.

    "A maioria das previs�es pessimistas olham s� o mercado imobili�rio residencial e os condom�nios, que n�o est�o bem, mas a parte de investimento, ocupa��o e n�vel de alugu�is para com�rcios, escrit�rios, ind�stria e turismo, � considerada em expans�o normal, embora n�o como h� um ano", acrescentou Archer.


    P�nico

    A chegada de investimentos estrangeiros conseguiu sustentar um pouco os pre�os que de outro modo teriam registrado baixa maior, embora a situa��o n�o seja t�o dram�tica porque partiu de um n�vel muito alto, lembrou a associa��o de agentes imobili�rios da Fl�rida.

    Segundo dados dessa entidade, o pre�o m�dio de uma resid�ncia no condado de Miami-Dade se manteve durante o �ltimo ano em torno dos US$ 354 mil apesar da queda das vendas.

    "No in�cio dos anos 80 tamb�m est�vamos em uma crise e havia temor de que muitas constru��es de Brickell n�o fossem vendidas e ficassem vazias, mas hoje est�o completamente ocupadas, al�m de ser uma zona muito bem cotada", disse Cristina Fern�ndez, uma das porta-vozes do munic�pio de Miami.

    "Brickell � para Miami o que Manhattan � para Nova York", repetem os promotores de investimento, que oferecem casas no bairro financeiro de Miami.

    "O desenvolvimento imobili�rio sempre tem ciclos de altas e baixas", lembrou Fern�ndez. "N�o acreditamos que � preciso entrar em p�nico", afirmou.

    Fonte: Globo.com

 

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