Vai reformar a casa? Conhe�a linhas de cr�dito oferecidas pelos bancos
Os bancos brasileiros est�o oferecendo linhas espec�ficas para quem precisa reformar a casa. Com mais op��es dispon�veis, os especialistas dizem que � preciso evitar a "s�ndrome do excesso oferta". Mesmo que o gerente do banco insista que o cr�dito � barato, vale a velha recomenda��o: fa�a bem as contas para n�o perder o controle do seu or�amento.
Para o especialista em finan�as pessoais Alexandre Lignos, a primeira pergunta que a pessoa deve fazer �: essa obra � mesmo necess�ria neste momento? "Se � um problema estrutural, a chuva que destruiu o telhado ou a porta da frente que foi arrombada, n�o h� d�vida. � um caso de emerg�ncia, e o jeito � procurar a op��o com a melhor taxa de juros."
Veja as condi��es oferecidas pelos principais bancos:
Banco do Brasil
BB Cr�dito Material de Constru��o:
- Prazo de pagamento: at� 60 meses
- Valor liberado: de R$ 70 a R$ 50 mil
- Taxas de juros: de 1,66% a 3,13% ao m�s
Bradesco
Linha para materiais de constru��o:
- Prazo de pagamento: at� 36 meses
- Valor liberado: de R$ 500 a R$ 7 mil
- Taxa de juros: de 1,89% a 3,79% ao m�s
Linha para reforma de im�veis:
- Prazo de pagamento: at� 48 meses
- Valor liberado: at� 70% do valor
- Taxa de juros: 3,45% ao m�s
Caixa
Credi�rio Caixa:
- Prazo de pagamento: at� 24 meses
- Valor liberado: at� R$ 10 mil
- Taxa de juros: entre 3% e 4% ao m�s (estimativa)
Construcard (poupan�a):
- Prazo de pagamento: at� 60 meses
- Valor liberado: conforme o perfil do cliente
- Taxa de juros: 1,57% ao m�s + TR
Construcard (recursos do FGTS):
- Prazo de pagamento: at� 360 meses
- Valor liberado: at� R$ 80 mil
- Taxa de juros: de 5% a 8,16% ao ano.
Santander/Real Linha para material de constru��o:
- Prazo de pagamento: at� 48 meses
- Valor liberado: at� R$ 50 mil
- Taxa de juros: a partir de 2,19% ao m�s.
Em outros casos, por�m, o especialista lembra que � poss�vel esperar. "Se a ideia for pintar a casa, deixar mais bonita, � uma coisa que talvez d� para esperar mais um pouco. Por mais que o financiamento seja barato, ele n�o deixa de ser um empr�stimo que a pessoa ter� que pagar", explica o especialista.
Mesmo em tempos de otimismo econ�mico, com previs�o de crescimento de pelo menos 5% para 2010, � bom pensar na diferen�a entre a cigarra e da formiga, de acordo com Lignos. E o brasileiro sempre tende a usar a l�gica da cigarra: "Ningu�m pensa que vai ficar doente, que vai perder o emprego, que pode vir uma crise."
Empolga��o, de acordo com o economista, deve ser palavra riscada do caderno de quem vai iniciar uma reforma. "Especialmente no primeiro im�vel, � muito comum a pessoa buscar os melhores materiais, gastar mais. Mas a obra sempre sai mais cara do que o previsto. Ap�s fazer as contas, � sempre bom acrescentar 20% ou 30% em cima do or�amento original", diz ele.
Na ponta do l�pis
Para o professor da Trevisan Escola de Neg�cios, Alcides Leite, um empr�stimo de juros baixos pode ser uma boa sa�da neste momento, desde que o consumidor n�o deixe de fazer as contas. Segundo ele, com a economia aquecida, � poss�vel que os pre�os dos materiais de constru��o subam em 2010. "� preciso ir ao banco, fazer compara��o e colocar tudo no papel."
Ao decidir tomar a d�vida, entretanto, o consumidor n�o deve levar em conta somente o empr�stimo para as reformas, mas tamb�m as outras contas que t�m que pagar. "Ele n�o pode deixar de pagar outras d�vidas que custam caro." Leite tamb�m lembra que, em caso de reformas de menor valor, h� tamb�m a possibilidade de parcelar no cart�o de cr�dito, sem juros.
Fonte: G1
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