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    Constru��o civil � considerada a principal respons�vel pelo crescimento da economia do RN

    O pedreiro Jos� Ant�nio Batista da Silva se considera um homem tranquilo. Aos 47 anos e apenas com o primeiro grau completo, ele diz n�o ficar sem trabalho por muito tempo. A n�o ser por sua pr�pria vontade. "�s vezes eu termino um servi�o e decido ficar um m�s parado para resolver meus problemas de casa. Ou ent�o dou uma esticadinha de quatro meses, at� acabar o dinheiro do seguro desemprego, mas logo arrumo um servi�o", conta, despreocupado, momentos antes de terminar mais um dia de trabalho na constru��o de um pr�dio residencial no bairro de Capim Macio.

    O pedreiro Jos� Ant�nio se diz bastante tranquilo com a profiss�o, j� que ressalta que n�o falta trabalho
    Silva � a express�o humana e local de estat�sticas animadoras na constru��o civil em todo o pa�s, ap�s o segmento ter sofrido um baque h� dois anos, em decorr�ncia do congelamento do cr�dito, perda e redu��o de investimentos, frutos da crise financeira internacional originada no mercado imobili�rio americano.

    Embora tenha diminu�do o ritmo de crescimento em junho (com 141 empregos criados), o setor liderou a gera��o de empregos em maio, com uma cria��o de 1.085 postos de trabalho no Rio Grande do Norte, apresentando uma oscila��o positiva de 3,11% em rela��o � quantidade de vagas criadas em abril. E vem sendo apontado como o principal motor do avan�o do Produto Interno Bruto (PIB), que no primeiro trimestre de 2010 apresentou um aumento de 9%, o maior incremento desde 1995.

    Outra medida da expans�o da �rea, de acordo com o Departamento Intersindical de Estat�stica e Estudos Socioecon�micos (Dieese), s�o os dados preliminares sobre a venda de cimento, que cresceu 12,4% nos primeiros dois meses do ano, com rela��o ao mesmo per�odo em 2009. "As medidas de est�mulo ao setor tiveram um efeito muito positivo na gera��o de empregos", fala o supervisor t�cnico do Dieese, Melquisedec Moreira, fazendo uma refer�ncia � isen��o do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para o material de constru��o civil, uma medida institu�da pelo governo federal em mar�o de 2009 como uma forma do mercado reagir ao desaquecimento econ�mico.

    Ainda de acordo com o Dieese, no Rio Grande do Norte, entre janeiro e maio de 2010, o setor conta com um saldo positivo de 4.334 empregos (maior que o saldo anual de 2008). No acumulado dos 12 meses (junho de 2009 a maio de 2010), a constru��o civil apresenta um saldo de 5.421 postos de trabalho (maior que o saldo de 2008 e 2007, que somaram juntos 3.828 vagas).

    Diante deste desempenho, o pedreiro Jos� Ant�nio segue confiante na oferta de trabalho, principalmente em virtude dos investimentos relacionados � Copa de 2014. "N�o tem como faltar trabalho. Ainda agora que est�o falando em derrubar o Machad�o", declara ele, que j� presenteou cada um de seus tr�s filhos com uma casa. Ele mesmo as construiu. "Compro lotes a presta��es de R$ 150 cada um e vou construindo aos pouquinhos", conclui Ant�nio, que tem um sal�rio de R$ 620.

    Fonte: DN Online

 

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