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    Consultores destacam a import�ncia do planejamento para contornar gargalos atuais da contru��o

    urante o semin�rio "Gerenciamento de Obras: Tecnologia, Planejamento e Coordena��o de Projetos", realizado nesta ter�a-feira pela PINI em S�o Paulo, o diretor t�cnico da Tecnisa, Fabio Villas Boas, destacou que, mesmo com um bom planejamento, interfer�ncias e imprevistos, como indisponibilidade de fornecedores e falta de m�o de obra, devem acender a luz amarela nas construtoras. Por isso, "as construtoras precisam ter um Plano B, C, D...", alertou o engenheiro.

    Segundo Villas Boas, o planejamento � um processo din�mico, que precisa ser realizado de forma global, e n�o em etapas. Ele citou o exemplo de um empreendimento da construtora em Santos, no litoral de S�o Paulo, onde, devido ao tamanho e � dificuldade de transporte do material, foi necess�rio firmar parceria com o fornecedor de blocos de concreto para a constru��o de uma nova f�brica em Itanha�m, tamb�m no litoral, e assim suprir a necessidade da construtora. Para o engenheiro, as construtoras n�o devem descartar alternativas que �s vezes parecem fora do alcance. "Quem pensaria em ajudar um fornecedor a construir uma f�brica? Mas esta era a solu��o", destaca.

    Para falar sobre aspectos de or�amento, a PINI levou ao semin�rio o engenheiro Pedro Antonio Badra, diretor do SBD (Sistema Badra de Dados Associados). Para ele, h� cinco fatores indispens�veis em um bom or�amento e devem ser observados � risca: Mem�ria de c�lculo, um Quadro de Distribui��o de Quantidades (QDQ), uma planilha or�ament�ria, planejamento e acompanhamento da obra.

    Badra orientou boa parte de sua exposi��o ao uso da modelagem de informa��o, o BIM, aplicada aos or�amentos. "Podemos falar que 95% do or�amento de projetos pode ser feito pelo BIM", disse Badra. Ele enalteceu a capacidade desta plataforma para se obter maior precis�o nos quantitativos e, assim, chegar a custos mais pr�ximos da realidade de obra. Segundo o consultor, o maior problema das empresas continua sendo a incapacidade de medir produtividade, seja por causa da diferen�a de perfil das obras ou falta de uma cultura de padroniza��o de servi�os.

    Segundo o engenheiro civil Silvio Melhado, professor da Escola Polit�cnica da Universidade de S�o Paulo (Poli-USP) e autor de v�rios livros sobre sistemas de gest�o, o bom planejamento n�o � aquele que apenas prev� os problemas mas que ajuda a contorn�-los mais cedo. Melhado mencionou um levantamento informal que aponta o mau planejamento como causa de 46% das patologias encontradas em edif�cios.

    O professor chamou a aten��o para a diferen�a de concep��es do projeto sob o ponto de vista de cada um dos agentes. Com uma charge humorada, ilustrou como projetistas, investidores e o construtor podem "distorcer" a realidade das obras. Por isso, lembrou o papel do sistema de gest�o na integra��o das ideias para constru��o do empreendimento.

    A falta de m�o de obra qualificada foi apontada pelo diretor de opera��es da Cyrela, Antonio Carlos Zorzi, como o principal desafio do setor. Segundo ele, a empresa trabalha atualmente para a reten��o de m�o de obra qualificada em �reas espec�ficas para a constru��o, como carpintaria e instala��es hidr�ulicas e el�tricas.

    Segundo Zorzi, h� tamb�m a preocupa��o com o gerenciamento da obra. Na cyrela, quando qualquer mudan�a � necess�ria, o respons�vel dever aprovar e formalizar uma a��o em um sistema online, para que seja feito, se necess�rio, um novo planejamento para as a��es futuras no empreendimento.

    Para falar do atual est�gio tecnol�gico, a PINI convidou o pesquisador do Cetac-Centro Tecnol�gico do Ambiente Constru�do, do IPT, Ercio Thomaz, especialista em patologias da constru��o. Segundo o pesquisador, nunca houve uma gama t�o vasta de alternativas tecnol�gicas, mas que os sistemas � base de concreto, como a alvenaria estrutural e os pain�is pr�-moldados, devem continuar, junto com as estruturas reticuladas e alvenaria comum, a dominar o segmento de constru��es residenciais. Ercio alertou para o papel dos engenheiros de impor limites aos economistas, investidores e administradores, em alus�o ao conflito entre �rea t�cnica e �rea financeira. Por exemplo, os riscos exacerbados com desforma muito r�pida de lajes, a falta de cuidados com a seguran�a e de controle de qualidade. "As construtoras devem capacitar seus funcion�rios para uso de novas tecnologias mas tamb�m racionalizar o que j� � feito com tecnologias tradicionais, ou seja, levar mais engenharia para as obras", disse.

    Fonte: http://www.piniweb.com.br/construcao/tecnologia-ma

 

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