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    N�o h� bolha no setor imobili�rio, afirma sindicato

    O vice-presidente de incorpora��o imobili�ria do Sindicato da Habita��o de S�o Paulo (Secovi-SP), Jo�o Crestana, disse nesta segunda-feira, durante o semin�rio Painel Setorial do Mercado Imobili�rio, que a afirma��o de que existe uma bolha imobili�ria n�o � verdadeira. "O mercado est� vivendo uma recupera��o de 20 anos de paralisa��o", afirmou Crestana. Ele destacou que, no ano passado, foram financiadas cerca de 200 mil unidades, n�mero muito inferior �s 500 mil unidades financiadas anualmente na d�cada de 80.

    "Podemos chegar aos 500 mil contratos, mas, para isso, temos de nos libertar dos engessamentos que existem no Pa�s. H� recursos sobrando no FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Servi�o)", contou o vice-presidente do Secovi-SP. Crestana defendeu a desconcentra��o dos recursos do FGTS, hoje nas m�os da Caixa Econ�mica Federal (CEF).

    "Quando o Brasil financiava 500 mil unidades por ano, o M�xico financiava 50 mil unidades. Hoje, o M�xico financia 750 mil unidades por ano e n�s financiamos 200 mil unidades", comparou Crestana. Ele ressaltou, por�m, que bancos tradicionais est�o oferecendo condi��es mais prop�cias de financiamento e que as empresas do setor demonstram mais governan�a corporativa atualmente, devido ao processo de abertura de capital.

    Crestana disse ainda que � preciso haver prazos de financiamento superiores a 30 anos e taxa de juros m�xima de 8% ao ano. "J� a habita��o de interesse social vai depender da iniciativa privada e da parceria das empresas com o governo", acrescentou.

    Os financiamentos com recursos do Sistema Brasileiro de Poupan�a e Empr�stimo (SBPE) aumentaram 86,3% no ano passado ante 2005, para 113.873 contratos. Os recursos liberados pelos agentes do SBPE cresceram 92,6% em 2006, para R$ 9,34 bilh�es. De janeiro a abril de 2007, a expans�o foi de 71,3%, para R$ 4,1 bilh�es, na compara��o com o mesmo per�odo de 2006.

    O diretor financeiro e de Rela��es com Investidores da Cyrela Brazil Realty, Luis Largman, tamb�m considera que n�o h� bolha imobili�ria: "o setor come�a a se expressar melhor com condi��es econ�micas favor�veis". Segundo Largman, "o crescimento ainda n�o come�ou de forma efetiva". "Vai levar muito tempo para o setor recuperar o passado", disse.

    Durante o evento, o executivo da Cyrela contou que, em 2006, o pre�o dos terrenos em S�o Paulo subiu em m�dia 50%, enquanto o dos im�veis aumentou 10%. "O aumento dos pre�os do terreno � repassado para o im�vel. Num empreendimento para a classe m�dia, o pre�o do terreno equivale de 20% a 25% do pre�o do im�vel", disse Largman, explicando que as altas s�o repassadas proporcionalmente � participa��o do terreno no custo.

    O diretor da ag�ncia de classifica��o de risco Fitch Ratings, Jos� Roberto Romero, outro palestrante do semin�rio, comentou que houve melhora dos fundamentos do setor em fun��o de indicadores macroecon�micos como queda da taxa de juros e de instrumentos legais como a aliena��o fiduci�ria. "Houve tamb�m melhora do cr�dito. Antes havia preocupa��o com a indexa��o. Hoje, h� presta��es fixas", disse Romero.

    O representante da Fitch Ratings explicou que, na avalia��o da probabilidade de inadimpl�ncia de uma companhia ou opera��o estruturada, a ag�ncia leva em conta especificidades do setor como a apropria��o de receita pelas companhias conforme o andamento da obra. A Fitch Ratings faz avalia��o de risco do setor principalmente de opera��es estruturadas.

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