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    Mercado de fundos imobili�rios pode triplicar em tr�s anos

    O mercado de fundos imobili�rios pode triplicar nos pr�ximos tr�s anos, impulsionado pela queda das taxa de juros, o que pode atrair mais investidores institucionais, e tamb�m consolidar a distribui��o destes produtos nos bancos de varejo.
    "O volume aproximado do mercado, de 25 bilh�es de reais em patrim�nio l�quido, deve triplicar nos pr�ximos tr�s anos", afirma Frederico Paglia, associado da RB Capital, citando dados da consultoria Uqbar. A gestora tem sete fundos listados em bolsa, com de 740 milh�es de reais em capital subscrito.
    Em 2012, as emiss�es em an�lise para registro de oferta da Comiss�o de Valores Mobili�rios (CVM) somam 3,14 bilh�es de reais. Nove opera��es j� foram registradas no ano at� o momento, todas prim�rias, em um total de 1,9 bilh�o de reais. Em todo o ano de 2011, foram 39 ofertas, que somaram 7,6 bilh�es de reais.
    O mercado come�ou a ganhar for�a em 2008, ap�s a CVM permitir maior flexibilidade dos produtos, que antes s� podiam ter participa��o direta nos empreendimentos imobili�rios, e passaram a poder investir em a��es de incorporadoras na bolsa ou em certificados de recibos imobili�rios (CRIs), por exemplo.
    Naquele ano, o n�mero de ofertas registradas na autarquia foi de 560,7 milh�es de reais, subindo para 2,8 bilh�es de reais no ano seguinte.
    "Os fundos imobili�rios s�o a forma moderna de se investir em im�veis e as perspectivas s�o favor�veis", disse Vitor Bidetti, diretor da Brazilian Mortgages, que tem 27 por cento deste mercado. Segundo ele, no ano passado, houve excesso de demanda em todas as ofertas da institui��o, que totalizaram 1,3 bilh�o de reais. Para 2012, ele estima que suas novas emiss�es ultrapassem 2 bilh�es de reais.
    A isen��o no imposto de renda para a aplica��o e a tradi��o do brasileiro de investir em im�veis s�o fatores que atraem o investidor pessoa f�sica - de acordo com Paglia, da RB Capital.
    "Devido ao foco no mercado investidor pessoa fisica, os bancos de varejo alcan�aram a crescente demanda por cotas de fundos de investimento imobili�rio", diz a Uqbar, em relat�rio.
    Um mercado mais desenvolvido ainda depende da liquidez do mercado secund�rio. "Este � um dos maiores problemas dos fundos imobili�rios", afirmou o consultor de investimentos Bruno Lembi.
    Visando a estimular o setor, a CVM prepara novas mudan�as na Instru��o 472, para permitir a contrata��o de formador de mercado para as cotas.
    "Vai ser mais uma porta de sa�da para o investidor, j� que as cotas dos fundos n�o s�o resgat�veis", disse gerente de acompanhamento de fundos estruturados da CVM, Claudio Maes.
    Apesar de n�o haver dados concretos sobre como o formador de mercado poder� aumentar a liquidez dos fundos imobili�rios, a autarquia est� confiante.
    "Temos a experi�ncia de sucesso no mercado de a��es. A gente acredita que possa auxiliar na liquidez das cotas do fundos", disse o gerente de aperfei�oamento de normas da CVM, Ant�nio Carlos Berwanger. A Instru��o est� em audi�ncia at� 11 de maio.

    Fonte: Veja

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