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    Pre�os de im�veis ficar�o est�veis em 2014

    Apesar do crescimento de 23,6% nas vendas de im�veis residenciais novos em 2013 - com 33.319 unidades vendidas, contra 26.958 unidades vendidas em 2012 - o presidente do Secovi-SP, Claudio Bernardes, acredita que 2014 ver� uma estabiliza��o no mercado imobili�rio.

    "N�o achamos que o mercado tenha muito espa�o pra crescer, e se crescer, vai crescer pouco", afirma Bernardes.

    Para ele, os pre�os dos im�veis novos devem ficar est�veis em 2014, em termos reais (descontada a infla��o), a n�o ser que haja distor��es, como o aumento de participa��o dos im�veis de um quarto que ocorreu em 2013 na cidade de S�o Paulo, elevando o pre�o m�dio do metro quadrado.

    Segundo Bernardes, eventos como Copa do Mundo e elei��es desviam a aten��o das pessoas da compra de im�veis, e particularmente as elei��es as deixam mais inseguras em rela��o ao rumo da economia. O desemprego baixo, acrescenta ele, � que ainda pesa positivamente para o mercado imobili�rio.

    Im�veis de um quarto elevaram pre�o do metro quadrado

    De acordo com o Balan�o do Mercado Imobili�rio 2013 do Secovi-SP, divulgado nesta ter�a-feira, o pre�o m�dio do metro quadrado na capital passou de 7.200 reais em 2012 para 8.700 reais em 2013.

    Mas de acordo com Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP, essa eleva��o se deve principalmente ao aumento da participa��o dos apartamentos de um dormit�rio nas vendas. "Os im�veis compactos t�m metro quadrado mais caro que os demais e acabam puxando o aumento dos pre�os", diz.

    O segmento de um dormit�rio foi o grande destaque do ano, com 8.931 unidades vendidas, um crescimento de 99,7% em rela��o a 2012, quando foram comercializadas 4.202 unidades.

    Com o crescimento, o segmento de um dormit�rio ampliou sua participa��o nas vendas de im�veis novos, passando de 15,6% para 25,2% de 2012 para 2013.

    Crescimento acima do esperado em 2013

    Ainda segundo Petrucci, o crescimento do mercado imobili�rio em 2013 j� foi acima do esperado. "O mercado imobili�rio se descolou do mercado em geral. Mesmo com a economia indo muito mal, os fundamentos para que o mercado imobili�rio continuasse crescendo continuaram fortes", diz.

    Segundo ele, entre esses fundamentos destacam-se o crescimento da popula��o economicamente ativa, a mudan�a nos arranjos familiares, com mais jovens saindo de casa e mais pessoas morando sozinhas, o aumento da renda, o baixo n�vel de desemprego e o baixo custo do cr�dito imobili�rio.

    "Hoje, o custo m�dio do financiamento imobili�rio com recursos da caderneta de poupan�a � de 9% ou 10% ao ano, enquanto que o cart�o de cr�dtio rotativo tem juros m�dios de quase 200% ao ano, assim como credito pessoal", afirma Petrucci.

    Fonte: Exame

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