Consumo de energia nas resid�ncias do pa�s sobe quase 8% em janeiro de 2014
Devido ao forte calor do �ltimo ver�o, o consumo de energia el�trica nas resid�ncias em janeiro ficou 7,9% maior do que no mesmo per�odo de 2013. Os dados foram divulgados pela Empresa de Pesquisa Energ�tica (EPE), estatal federal que atua no planejamento do setor energ�tico. Dos 866 gigawatts-hora (GWh) consumidos a mais no m�s, 257 GWh foram na Regi�o Sul, uma das mais afetadas pela onda de calor.
Rio Grande do Sul e Santa Catarina registraram aumento no consumo de energia el�trica de 18%. Porto Alegre registrou mais de 20 dias com temperatura m�xima acima de 30 graus Celsius (�C), chegando a 35 �C em alguns dias. Neste ver�o, as vendas de ar-condicionado no estado cresceram 25%, segundo divulgou a EPE, com base em dados da Associa��o Sul Brasileira de Refrigera��o, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventila��o (Asbrav).
Segundo a entidade nacional do setor, a Associa��o Brasileira de Refrigera��o, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventila��o (Abrava), as vendas de ar-condicionado dos tipos split e janela, usados em resid�ncias, escrit�rios e pequenos com�rcios, de 2010 a 2013, ultrapassou o total vendido na primeira d�cada do mil�nio, chegando a uma estimativa de 30 milh�es de aparelhos no pa�s. Com isso, de acordo com a EPE, o consumo desses equipamentos chega a 4.684 GWh, o que equivale a 25% a 30% do consumo de energia el�trica nas classes residencial e comercial ou de 10% a 12% do consumo total do pa�s.
Em S�o Paulo, o aumento do consumo foi 7,5%, e no Rio de Janeiro, que teve v�rios dias com temperaturas acima de 40 �C, foi consumido 6,3% a mais do que em janeiro de 2013. No Nordeste, o aumento do consumo foi em m�dia 11,5%, com destaque para o crescimento de 14,5% no Maranh�o. Na Regi�o Norte, o consumo cresceu 23,5% no Amazonas, onde o n�mero de consumidores subiu 6,6%.
De acordo com o �rg�o, o consumo nacional de energia el�trica chegou a 40.251 GWh no m�s, 4,9% maior do que em janeiro de 2013. O consumo de com�rcio e servi�os subiu 7,6% e o industrial aumentou 0,9%, com destaque para acr�scimo de 5,6% em Santa Catarina e de 4,9% no Rio Grande do Sul. Por outro lado, a menor atividade no setor de alum�nio diminuiu o consumo industrial no Maranh�o em 25% . O Cons�rcio de Alum�nio do Maranh�o (Alumar) � um dos maiores complexos de produ��o de alum�nio prim�rio e alumina do mundo.
Fonte: Pense Im�veis
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