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Confira como economizar a energia no pr�dio

Confira algumas dicas b�sicas para economizar energia com a ilumina��o em pr�dios, condom�nios. Voc� tamb�m pode aplicar estas ideias em resid�ncias.
Um 1� passo usando s� l�mpadas frias

J� h� bastante tempo, os s�ndicos e propriet�rios de im�veis se preocupam em economizar energia el�trica de forma simples mas sem prejudicar o funcionamento normal no dia a dia do condom�nio. Hoje em dia, j� existem muitas maneiras em economizar energia el�trica, pois a tecnologia ajuda, e muito.

Com o advento das l�mpadas compactas frias e da ilumina��o led que tem um tempo de vida �til maior e economizam muito mais que as incandescentes, quase em torno de 60 por cento at� chegando a 80 por cento, melhorou muito essa economia.

Mas ainda n�o � o ideal, quando se trata da necessidade de permanecerem acesas por tempo indeterminado, encarecendo a conta ao final do m�s.

Economizar energia com ilumina��o de minuteria

As Minuterias foram ent�o aprovadas como a �ltima forma avan�ada de tecnol�gica em vigor. Mas com o uso constante e �s vezes indevido, seu mecanismo tipo rel�gio davam problemas mec�nicos que nem sempre os eletricistas sabiam consertar. Ent�o era preciso troc�-las por novas, o que ocasionava mais um custo aos cond�minos, incluindo � claro a m�o de obra do profissional.

Existem dois tipos de Minuteria: a eletr�nica e a eletromagn�tica. Ambas permitem a instala��o dos sistemas coletivo e individual.

O sistema coletivo permite ligar as l�mpadas de alguns ou de todos os andares ao mesmo tempo, ao se tocar em algum dos bot�es de comando (interruptores) instalados nos andares. O n�mero de l�mpadas a serem controladas depende da capacidade da Minuteria de cada fabricante e � em fun��o da soma das pot�ncias das l�mpadas instaladas.

Exemplo:
Uma Minuteria de capacidade de 10 amp�res (unidade de corrente) para ser utilizada em uma tens�o de 127 volts, pode controlar no m�ximo (sem sobrecarga) uma pot�ncia total de 1270 watts (10 amp�res vezes 127 volts), o que corresponde a aproximadamente 12 l�mpadas de 100 watts, ou 21 l�mpadas de 60 watts ou ainda 31 l�mpadas de 40 watts.

Ilumina��o com sistema de sensores:

- INFRAVERMELHO, que identifica a varia��o de calor no ambiente ao entrar uma pessoa em seu raio de a��o, e permite o acendimento de l�mpadas no ambiente.

- ULTRA-S�NICO, emitem ondas ultra s�nicas que rebatem no objeto ou pessoas que entram em sua �rea de atua��o e retornam ao receptor do sensor, que imediatamente aciona a l�mpada a ele conectada. Apesar de ser um pouco mais caro, � indicado para determinados ambientes, como locais sem ventila��o ou qualquer fluxo de ar, ou �reas sem carpete ou anteparos ac�sticos.

- FOTOS EL�TRICOS, que permitem o acendimento de l�mpadas ao anoitecer e as apagam ao amanhecer.

Minuteria e sensores legisla��o espec�fica

Quanto � exist�ncia de legisla��o espec�fica para esses procedimentos, n�o h� relato de nenhuma lei que torna obrigat�rio a utiliza��o dos dispositivos tipo sensores e minuterias. Apenas as recomenda��es de �rg�os governamentais, sindicatos de condom�nios e profissionais do ramo, que aconselham a utiliza��o desses dispositivos com o intuito de economizar energia el�trica.

Mas para sua instala��o existem sim as normas estabelecidas pela ABNT (Associa��o Brasileira de Normas T�cnicas)que s�o: NBR 5410, NBR 5461, NBR 5413 e NBR IEC 60669-2-3, onde descrevem e regulamentam suas corretas instala��es, especificam locais onde podem ser instalados, tipos de sensores e mecanismos, e como devem ser corretamente usados.

N�o podemos deixar de citar a Lei 10.295 de 17/10/2001 que estabelece a �Pol�tica Nacional de Conserva��o e Uso Racional de Energia� e o Decreto n� 4.059 de 19/12/2001 que regulamenta essa Lei.

O que deve prevalecer � simplesmente o bom senso, a an�lise criteriosa, a avalia��o or�ament�ria de custo-benef�cio, a determina��o correta dos locais onde devem ser instalados os sensores ou Minuterias.

Os tipos de l�mpadas adequadas ao atendimento dos cond�minos nos locais de acesso coletivos e a contrata��o de um profissional eletricista qualificado para que seja executado um servi�o de qualidade e com garantias de bom funcionamento e economia de energia el�trica com a consequente redu��o do valor na conta de energia, gerando assim a satisfa��o de todos os usu�rios, moradores e demais pessoas que transitam por esses locais.

Fonte: Cosme Pires

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