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Banco procura investidores para captar R$ 18 milh�es

O vice-presidente do Banco Portugu�s de Gest�o, Francisco Fonseca, veio ontem a Natal para cumprir mais uma etapa no processo de implanta��o do Banco Social do Brasil (BSB). Ele se reuniu com setores do Governo do Estado e prospectou poss�veis investidores do banco. O objetivo � agilizar os tr�mites para a institui��o come�ar a operar at� o fim do ano, com um capital de giro em torno de R$ 18 milh�es. Dinheiro que vai beneficiar o desenvolvimento social apoiando cooperativas e organiza��es ligadas ao terceiro setor.

�Vemos uma excelente receptividade dos governos brasileiro e portugu�s ao projeto, que vai financiar segmentos hoje pouco privilegiados pelas institui��es de cr�dito�, ressaltou Francisco Fonseca. A id�ia � disponibilizar recursos com taxas de juros bem inferiores �s praticadas pelo mercado, girando em torno de 1% ao m�s, ao 13 ramos dom cooperativismo, principalmente o habitacional. �N�o resta d�vida. Com dinheiro, a compra do terreno ser� � vista e a constru��o mais r�pida, o que barateia o custo final do im�vel�, analisou o presidente da Confedera��o Brasileira de Cooperativas Habitacionais (Confhab), Jaime Calado.

Pelas regras do Banco Central, o BSB ter� de ser integralizado at� setembro para e, em seguida, ser autorizado a funcionar, operando com duas carteiras. At� 2012, o banco ter� ag�ncias em todos os estados, sendo a sede em Bras�lia. O RN ter� uma das primeiras ag�ncias.

Apesar de ser uma entidade privada, o Banco Social ser� integralizado por capital vindo de institui��es sociais. 51% das a��es ser�o administradas por uma holding, composta por pessoas f�sicas e jur�dicas, e as demais fra��es por representantes do terceiro setor, principalmente as cooperativas, ONGs e sindicatos.

O gerenciamento da institui��o ser� feito durante cinco anos pelo Banco Portugu�s de Gest�o, que possui experi�ncia nesse tipo de neg�cio, com abertura de bancos semelhantes na Angola, Timor e Portugal. Al�m disso, deter� uma participa��o de 10% no BSB.

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